Dia Mundial da Arte

No dia 15 de abril celebramos o Dia Mundial da Arte, onde é importante lembrarmos que arte não é apenas para quem a faz, mas também para quem a sente. Não é preciso ser um pintor, escultor ou músico para viver a arte — basta abrir o coração e permitir que ela nos transforme!

A arte pode se manifestar das mais diversas formas, por mais que muitos associem a atividades específicas. Basta analisarmos todos os gestos criativos que envolvem o nosso dia-a-dia, como as melodias que escutamos, as palavras que consumimos, os grafites que vemos como forma de expressão.

Em qualquer uma de suas formas, a arte permanece como uma ferramenta essencial para comunicar ideias e promover transformações sociais.
 

A arte se manifesta de muitas formas, e no Habblet, ela ganha vida todos os dias. Cada um carrega sua arte, a sua beleza e a sua autenticidade; é para os corajosos que ousam criar, se expressar e deixar a sua marca no mundo.

No Dia do Artista, celebramos você, que transforma o Habblet Hotel em um espaço mais criativo, inspirador e único!
 

Para além, nesta notícia, destacaremos a arte de contar histórias com responsabilidade e criatividade. Assim, para celebrar essa data repleta de significado, convidamos pessoas incríveis, que compõem a nossa comunidade, para compartilhar algumas das suas experiências conosco!

Os jornalistas entrevistados revelam como iniciaram as suas trajetórias e compartilham como lidam com bloqueios na hora de escrever textos ou notícias.

Além disso, deixam dicas valiosas para quem deseja dar mais brilho e impacto à leitura! 

Acho que a maior dificuldade que tive ao aprimorar a minha escrita foi em saber encontrar as palavras certas para o que eu quero transmitir ao meu leitor. Nesse sentido, ampliar o meu vocabulário, bem como ler o meu próprio texto com um olhar crítico, como se eu fosse alguém o lendo pela primeira vez, foi essencial.

É extremamente necessário que você se sinta à vontade com a língua; caso contrário, corre o risco de que suas ideias sejam expressas de maneira limitada, e não com todo o potencial que elas têm.

Bom, desde muito nova eu adoro escrever, e, sem dúvidas, ter criado um certo tipo de familiaridade com a língua portuguesa me permitiu ter mais confiança na minha grafia.

Entretanto, sei que estabelecer o hábito de consumir mais notícias, livros e artigos foi o passo mais difícil quando quis começar a aprimorar a minha escrita — mas, sem dúvidas, um mal necessário!

É importante que nós nos permitamos adquirir o conhecimento, pois isso não afeta somente a escrita e o vocabulário, como também amplia nossa visão de mundo e o nosso senso crítico.

No início, eu tive de seguir o padrão de tutoriais do fã-site em que eu estava. Óbvio que isso serviu para o conhecimento de tarjas, alguns códigos HTML. e outros recursos que eu usaria futuramente, em contrapartida, me fez com que eu ficasse limitado às normas impostas, impossibilitado de construir, com o tempo, uma identidade. 

Eu costumava não encontrar palavras certas para descrever o que eu queria, sempre ficavam ‘na ponta da língua’ e o bloqueio dificultava muito! Minha gramática sempre foi boa, mas o vocabulário era difícil…

Então, comecei a melhorar os meus hábitos de leitura e isso ajudou muito, principalmente os mais formais e com vocabulário mais "difícil".

Livros de época dão uma forcinha, você aprende coisas que jamais imaginaria aprender e fica em choque com a imensidão da língua portuguesa.

Enfrento o bloqueio criativo como ele deve ser enfrentado: com paciência; não adianta esperar que uma ideia caia do céu. As ideias ficam maturando na sua cabeça e, quando for o momento certo, elas despertarão.

Ao mesmo tempo, sinto que é necessário sair da sua zona de conforto e conhecer novos ambientes, culturas, autores etc., sempre com um olhar especial e curioso diante do que você ainda não conhece. Isso te ajudará independentemente do tipo de texto que você escreve, seja literatura ou não ficção.

A pior parte é, definitivamente, ficar confusa nos meus próprios pensamentos, porque o seu bloqueio criativo pode demorar mais do que você imagina. Então, nessas horas, admito que não há nada o que ser feito, além de relaxar a mente e aceitar o momento de introspecção.

Costumo tirar um tempo para mim mesma, pesquisar mais sobre o assunto que quero escrever e tentar entender como posso deixar a minha marca naquele texto. É fundamental aproveitar para conhecer mais e dominar muito bem o tema, assim, provavelmente, as suas ideias fluirão com mais facilidade e, talvez, você consiga fazer de uma temática “básica” um texto provocante e reflexivo.

Como eu sempre escrevo algo relacionado a campanhas (que foi minha primeira área nesse mundo pixelado), raramente eu tenho bloqueio. Acabo me prendendo mais na interpretação dos enredos, mas com muita leitura, acaba dando certo.

Adoro ler livros e artigos na internet; afloram a minha criatividade de um jeito incrível! Mas, a coisa mais importante,: quando vem aquele ''bloqueiozinho’' mental, é organizar as ideias na própria cabeça e ver como você pode revolucionar com aquilo.

O que posso fazer para que isso chame a atenção das pessoas? De que forma posso divulgar a minha ideia de um jeito que não fique tedioso? Como posso ser eu mesmo de um jeito mais criativo?

A dica que eu dou a essas pessoas é de não tratar a escrita como algo a ser domado e/ou aprendido — a escrita, pelo contrário do que muitos pensam, não é algo a ser dominado.

Não há uma forma verdadeira ou absoluta de se escrever um bom texto; por isso, explore diferentes gêneros textuais, amplie seu vocabulário, crie familiaridade com a língua e tenha paciência para esperar a tal da "inovação". Em breve, você, certamente, estará dando à luz ótimos trabalhos.
 

Todos nós começamos acreditando que seria simples — doce ilusão. O meu conselho é bem simples: apenas comece, ninguém nasce com o conhecimento.

Não se importe em conversar com pessoas que têm maior familiaridade com a escrita, pois ‘trocando figurinhas’ você acaba aprendendo bastante.

Ter tido uma pessoa especial por perto, sempre me instruindo e pontuando onde eu poderia melhorar, foi o que me impulsionou a seguir escrevendo, estudando e me aperfeiçoando diariamente.

O processo do aprendizado pode ser chato, mas todos nós passamos por ele e somos gratos. Se aproprie do conhecimento, não faz mal algum!
 

Não se intimide com terceiros que estão minimamente (ou de forma alguma) interessados em sua evolução. Faça a sua parte, independente das críticas que receba.

Afinal, de que vale uma crítica construtiva de quem nunca construiu nada?
 

Não sinta! Ninguém nasce sabendo, ninguém nasce sendo o melhor. A perfeição vem com o tempo, com dedicação e carinho.

Faça as coisas com zelo e bons resultados virão, tenho certeza. Tudo tem um início, meio e fim, e o processo de aprendizado é o melhor de todos.
 

Vamos conhecer mais sobre essa arte digital que dá vida ao nosso mundo habbletiano?

Convidamos alguns nomes bem conhecidos nesse universo para compartilharem um pouco da trajetória que construíram. 

Antes da pixel-art, eu criava artes para o ex fã-site oficial HabbletXD, projeto que eu fazia parte da equipe de eventos. Produzia banners, imagens de perfil e outros materiais.

Quando as primeiras encomendas de pixel-art surgiram, eu fiz o meu primeiro emblema para o Habblet Hotel. Lembro até hoje: foi um evento que fracassou, mas foi o pontapé inicial para entender como criar um emblema e como funcionava esse estilo.

Foi como um novo mundo se abrindo para mim, e desde então nunca mais parei.

Comecei durante a pandemia, vendo outros pixels artistas da comunidade pelo Twitter e resolvi me aventurar também.

No começo foi um caos, mas com o tempo cheguei em um estilo bem marcante entre os bocões! Hahaha.

Sempre gostei de desenhar e, desde pequena, sou envolvida com arte e cultura. Brinco com meus amigos dizendo que nasci com isso dentro de mim. Não gosto de chamar de dom, porque foi algo que precisei estudar, praticar e aperfeiçoar — mas sim, é uma paixão que carrego comigo.

Quando tive o primeiro contato com o universo pixelado, me encantei pela estética. A princípio, não era exatamente uma vontade de desenhar com quadradinhos — comecei fazendo construções no jogo. E foi ali, enquanto construía um quarto, que pensei: e se esse quarto virasse um desenho? Esse foi o ponto inicial.

A partir daí, mergulhei de cabeça no universo da pixel-art: comecei a buscar referências, estudar desenhos, jogos, animações... Confesso que a minha primeira pixel-art foi justamente daquele quarto que eu estava construindo. Desde então, deixei a criatividade me guiar e fui aprimorando cada vez mais meus traços e composições.

Olha, faz tanto tempo que não lembro direito, mas gosto de dizer que tive vários começos!

Acredito que minhas primeiras experiências com pixel-art foram em 2011, quando tentei criar uma marca de roupas: eu mudava a cor dos olhos, das estampas, adicionava sorrisos nos personagens e fazia outras pequenas alterações.

Em 2015, quando entrei no universo dos RPGs, comecei a me aprofundar mais, criando pixels humanizadas e alinhadas ao estilo comum desse mundo. Desde então, não parei.

Quando cheguei ao Habblet, em 2021, tudo mudou novamente: comecei a trabalhar com comissões, e isso foi um grande marco para mim. Aproveitei para estudar o estilo, técnicas e descobri uma nova forma de enxergar um hobby que amo tanto.

Minhas coleções são inspiradas pelos insights que alguns dos meus artistas favoritos da música me trazem. Além disso, a comunidade em si tem muitos talentos que me motivam, como PEPITA, Phinyssima, Khoe e várias outras pessoas que não só me inspiram, mas também me ajudam muito.

E não posso deixar de mencionar a minha maior inspiração: o Vaguinho (anedótico). É como se ele representasse todo o hotel, e eu adoro brincar com isso.

O que me inspira é a liberdade de reproduzir um personagem ao meu estilo, a possibilidade de transformar um visual do hotel para o estilo artístico que eu desenho.

Acho que minha inspiração vem de tudo o que eu consumo e vivo. Desde a música que escuto até os filmes e séries que assisto, os produtos que uso, as cores que me cercam, tudo isso acaba alimentando meu olhar criativo. Mas não para por aí — meu dia a dia também tem um peso enorme no que eu crio.

Os sentimentos, os momentos que vivo, até uma conversa ou um acontecimento simples podem virar arte.

Às vezes, um dia mais introspectivo me faz criar algo mais denso, outras vezes um momento leve e feliz vira uma arte cheia de cor e movimento. Eu gosto de pensar que minhas criações são quase como um reflexo do que tá pulsando dentro de mim naquele momento.

Observação! Vivemos no piloto automático e muitas vezes não percebemos quanta inspiração está ao nosso redor — seja no mundo real ou no digital.

Coletamos experiências e testemunhamos situações que, conscientemente ou não, vão compondo um repertório criativo. Essas referências podem ecoar imediatamente ou anos depois em meu trabalho.

Consumir e analisar referências é uma parte essencial do meu processo.

Admiração na individualidade criativa dos seres, demonstrar que a Arte não é algo supérfluo em nossa sociedade.

Seja ela qual for, seja: ilustrações, pinturas, dança, atuação… A arte é fundamental para resgatarmos de dentro algo único, e liberar para o mundo a nossa forma expressão.

Para quem está começando, eu diria: não tenham medo nem vergonha de criar. E, se possível, fujam de ferramentas generativas (IA). Crie no seu tempo, respeite seu ritmo. Toda criação é evolutiva; nada surge do dia para a noite. 

Eu costumo usar o Krita, que é open source e gratuito, assim como o GIMP. Mas a ferramenta não importa tanto — quando algo é genuíno e seu, ela é apenas um meio, não define sua arte nem seu processo.

Tenha paciência com você mesmo e acredite no seu processo. Experimente, brinque, explore!
 

O conselho que eu dou é: se inspire em outros artistas! Se estiver começando e não sabe pra onde ir, comece copiando algum artista que você admira para treinar traços, formas, cores, poses e etc. — ÓBVIO: só faça isso para treinamento e não para comercializar sem permissão do artista original, viu?

Assista video-aulas no YouTube, treine bastante. Comece desenhando para você, sem mostrar para ninguém. Assim você destrava o meio artístico e, com o tempo e treinamento, você vai se encontrando e criando o seu próprio estilo com os conhecimentos que adquiriu.
 

Não desista. Pode até soar clichê, eu sei — mas essa é a base de tudo.

No começo, suas primeiras pixels artes talvez não fiquem perfeitas, e tá tudo bem! A evolução vem com o tempo, com prática, com erros e acertos. O importante é continuar, estudar, experimentar... porque com dedicação, você pode alcançar lugares incríveis.

Outro ponto essencial: se permita aprender. Aprimoramento técnico e estudo são fundamentais, especialmente nesse primeiro contato com o mundo da pixel-art. Busque entender luz, sombra, paleta de cores, composição… tudo isso vai somando.

E uma dica que faz toda a diferença: acompanhe outros artistas. Ter um repertório visual rico é ouro! Se inspire em quem você admira, faça colabs, troque ideias, participe de comunidades, consuma arte, jogos, animações, tudo o que te fizer vibrar. E acima de tudo: se divirta no processo. 
 

Nunca seremos 100% ideais, mas precisamos seguir 100% às nossas ideias. O medo pode ser combustível do seu desenvolvimento, mas nunca um final, você vai assim mesmo!

Respeite o seu tempo… Enquanto a arte vai tomando conta da sua vida, muitas vezes vamos olhar para outros artistas e pensar “eu nunca vou chegar nesse nível”, mas ignora todo o seu progresso, e muitas vezes ignora que o outro artista também levou tempo para desenvolver a habilidade dele. 

Apesar das comparações internas serem inevitáveis, lembre-se que notar a grandeza artística de outra pessoa é uma habilidade. 

Estude e pratique! A observação é fundamental, mas sozinha não produz arte. Pode parecer bobo pensar em "estudar pixel-art", mas entender os fundamentos do desenho impacta diretamente na qualidade do seu trabalho — e isso vale para qualquer área.

Uso o GIMP há 10 anos, e sei que a quantidade de ferramentas e técnicas pode assustar no início. Mas o segredo é colocar a mão na massa: analisar mobis, visuais, emblemas e obras de outros artistas (tanto do Habbo quanto de outras comunidades) e, claro, praticar sem medo.

 

 

Atualmente as criticas não me atravessam, não falo isso com arrogância mas com consciência que o meu trabalho deve me agradar acima de tudo. As críticas vem de um lugar único de cada indivíduo, nossos olhos são treinados de maneira singular e nem tudo agrada, entender isso me ajudou a classificar o que vou levar para o meu trabalho, mas depois de postado eu não vou apagar para ajustar o que te desagrada kkkkkk.

E quanto ao bloqueio criativo, lembro que preciso pagar contas kkkk… mas sendo sincero eu paro! De verdade. Busco me reconectar com as minhas fontes de inspiração, e evito me martirizar por não conseguir produzir. O tempo é uma ferramenta impressionante, meu bloqueio criativo durou anos e só retornou no momento em que voltei para o hotel, então tudo se resolve, uma hora ou outra.

A sonoplastia é a arte de dar som à emoção.

No Dia do Artista, vamos explorar como efeitos e trilhas sonoras fazem toda a diferença na experiência? 

Minha jornada na sonoplastia nasceu da mesma forma que meu amor pela locução: como um grito silencioso vindo de dentro.

Sempre fui alguém introspectivo, alguém que usava símbolos externos (como minha boca costurada ou o sombreiro que esconde meu rosto) para expressar sentimentos que eu não conseguia verbalizar.

Quando comecei na locução, percebi que o som tinha um poder transformador. Não apenas a voz, mas os detalhes sonoros uma batida, um efeito, um silêncio bem colocados conseguiam transmitir tudo aquilo que eu sempre quis dizer sem palavras. A sonoplastia, para mim, se tornou a moldura perfeita das emoções que levo para o ar.
 

Iniciei quando a sonoplastia começou a surgir nos fã-sites, onde alguns amigos de uma rádio me convidaram para participar de um grupo de sonoplastas.

Assim, conheci mais sobre o que era ser um sonoplasta e comecei nessa área.

Me inspiro nas sensações que quero provocar. […] Cada efeito que escolho carrega uma intenção: trazer o ouvinte para perto, transportá-lo para outro universo, fazê-lo sentir algo que talvez nem ele saiba nomear.

A minha história, marcada por desafios, timidez e superação, me ensinou que o som pode ser mais honesto que mil palavras. E é nisso que me apoio: no poder do som de contar o que o coração sente.

É uma pergunta difícil. Acredito que isso vai muito da criatividade e noção, pois as vinhetas tem vários tipos: impacto, jovem, comercial entre outros.

Os efeitos são ligados a isso: vinheta de impacto tem um certo tipo de efeito, já as jovens têm outro tipo e assim vai, mas a base de tudo é sempre a sua própria criatividade.
 

  
Meu maior conselho é: transforme suas cicatrizes em trilhas sonoras. Tudo o que você viveu as dores, os silêncios, os sorrisos escondidos — podem ser matéria-prima para criar experiências únicas através do som.

Não precisa ter os melhores equipamentos ou efeitos prontos; o mais importante é ter sensibilidade. Aprenda a escutar o mundo ao seu redor com o coração. E, acima de tudo, nunca deixe de sonhar, mesmo que seus sonhos pareçam estar presos. Se você tiver asas nos pés e paixão no peito, vai encontrar o seu “sulsesso total”.

A palavra é: persistência. Não é fácil no começo, pessoas vão julgar, rir, e muitos dirão que o que você fez está ruim, mas você não pode desistir.

Sempre procure aprender mais, conversar com sonoplastas experientes, ouvir vinhetas e tentar tirar algo de inspiração.

 

Que tal explorar como construções bem planejadas no Habblet elevam a experiência e fazem toda a diferença?

 

Já sim, como quando recebi a proposta de construir um quarto com templos de cabeça para baixo na campanha do Avatar, foi uma situação de grande desafio, pois não havia referenciais no Habblet, eu nunca tinha visto daquela magnitude. Então fui puxando referenciais da vida real atrelado ao conhecimento que eu tinha da loja/mobis e quando vi, saiu aquele quarto!

 

 Minhas construções no geral são focadas em fantasia/surrealismo logo todas as construções que já fiz eu me perguntei se elas seriam possíveis de serem realizadas. Construções com bloco é a mesma coisa, você sempre acha que não dá e quando vê já tá terminando!
 

Eu acho que cada usuário tem que descobrir seu próprio estilo, construção é arte e arte é subjetiva. Pode ser que eu passe informações que não funcionariam para o estilo de outra pessoa, eu sempre aconselho que não se espelhem em outras pessoas no quesito artístico e tentem focar em adaptar o seu estilo próprio da melhor forma.

 

Depende muito qual o foco de cada pessoa, mas algumas categorias podem ser consideradas "coringas" para dar vida a um quarto. Algumas são a coleção de "Construção I, II e III" e a coleção de "Decorações 1 até 7".
 

  
Eu sempre admirei quartos criativos e bem detalhados, algo que fugisse do que era considerado básico na época... E um grande incentivo que tive era participar de competições de construção, foi por ser muito competitivo e me cobrar de mais, então a cada construção eu me questionava "O que eu deveria melhorar?". Era a minha forma de enxergar meus pontos fracos e trabalhar neles.

 

Construir é meio libertador em alguns sentidos, você conseguir passar para os outros a sua interpretação de algo, é como se fosse um meio de comunicação e eu acho lindo isso. A coisa mais poderosa que você pode fazer é materializar a sua imaginação ou algo que está na sua cabeça através da sua arte.

Sempre procure aprender mais, conversar com sonoplastas experientes, ouvir vinhetas e tentar tirar algo de inspiração.
 

 

Eu sou uma pessoa pessimista nesse quesito, eu sempre acho que minhas construções vão dar erradas mas eu peguei o esquema de sempre persistir e ter paciência. Não tenha medo de recomeçar uma construção do 0 se for necessário, talvez era esse o primeiro passo para você construir uma obra de arte, um rascunho sempre vem antes da obra final. Também recomendo algo que vi uma vez em um lugar que é: se caso não estiver gostando do que está fazendo, tire uma foto e esqueça o seu projeto por um tempo, durma, se distraia, faça algo diferente e dps retorne para a foto. Isso fará com que vc veja aquilo com outros olhos e isso sempre me ajudou.

 

No início eu sempre buscava muitas referências fora do jogo, isso me ajudava a montar e moldar melhor as minhas ideias. Hoje em dia ocorre de as vezes nem precisar buscar, eu faço o que vem na memória, mas sempre tentando trazer um diferencial para cada quarto.

 

Não me importo com comentários desnecessários. Eu construo por mim e para mim, é por querer transmitir algo, uma emoção, e se essa emoção for ódio quer dizer que eu alcancei meu objetivo de alguma forma. Pior seria se minhas construções passassem despercebidas aí sim eu entenderia que estou fazendo algo de errado.

Eu procuro focar mais na minha própria evolução do que nas críticas negativas. Sempre faço uma autoavaliação depois de finalizar um quarto, então normalmente já sei o que posso melhorar. Então acabo não me importando, se eu estiver satisfeito com o resultado e souber que dei o meu melhor, isso já pra mim já basta.
 

 

É muito gratificante ver que meu trabalho inspira outras pessoas. Eu costumo dizer que todo mundo tem potencial pra criar coisas incríveis, basta acreditar, praticar e não ter medo de errar. Construir é um processo de tentativa, aprendizado e crescimento. Cada novo projeto é uma oportunidade de evoluir, então confiem no talento de vocês e se joguem nas ideias.

 

É muito legal postar algo que você passou horas ou dias trabalhando e as pessoas elogiarem. Para as pessoas que se inspiram em mim: não tentem se encaixar em algo para que te entendam, arrisque tentar transmitir alguma loucura que vc pensou, as vezes pode parecer algo bobo mas isso vai construir sua identidade própria. Uma vez me falaram que ninguém me plagia pois ninguém conseguiria pensar nas coisas que construo, e eu parei para refletir e achei genial. Eu construo o que está na minha cabeça e não algo pronto seguindo uma receita de bolo.

A programação é a arte que dá vida ao pensamento lógico, quer saber um pouco mais sobre quem cria cenários digitais cada vez mais imersivos no Habblet?

 

 

 

Já! Foi algo bem bobo mas quando estava no sandbox de variáveis eu consegui usando cálculos matemáticos criar um seletor de variáveis que seja igual ao seletor de vizinhança (já existente no jogo) mas podendo ser configurado em tempo real na dinâmica apenas mudando números!

 

 Todas! Você vai usar todas na programação, talvez a categoria de pontuação você acabe não mexendo muito mas todas vai ter que usar se quiser ser um programador de excelência.

 

Eu sempre fui uma pessoa muito criativa e que gosta de colocar as ideias em práticas, comecei a aprender programação apenas por diversão, criando sistemas para melhorar meus quartos. Um bom exemplo foi um trem que construí e fiz wired para fazer os trilhos andarem infinitamente e o vagão chacoalhar. O que eu mais gosto é poder imaginar, criar e ver esse resultado de forma material e podendo encantar as pessoas, é o que mais gosto!
 Poder trazer algo que divirta e surpreenda a comunidade, as vezes nem sendo jogo, como foi a cafeteria que fiz com wireds de fazer bebidas, servir e trabalhar, foi algo apenas para relaxar e apreciar o quarto.

 

Acredito que a principal reclamação sejam dos bugs e eu lido bem com isso. Todo programador tem que ter em mente que haverá bugs em suas programações. 
A programação diferente de outras áreas não é algo que você consiga cobrir todas as possibilidades, com a experiência, cada vez menos você erra mas como todo sistema acaba sendo único, é bem difícil prever o que pode ocorrer. Basta comparar com outras áreas como construção que é algo que você vê ali na sua frente e consegue ver se tá funcionando, talvez na construção tenha que prestar atenção se é andavel, ilusões etc. Mas ainda sim é algo que acaba tendo mais controle, as críticas serão outras diferente de programação. Até porque além de bugs pode ocorrer problemas de performance, bugs de wireds msm e tantas situações. Meu conselho é não se importar e fazer o seu mas saber diferenciar uma critica válida sobre sua dinâmica seja em bug, melhorias, usabilidade etc, entre uma critica apenas para reclamar, e acredite, tem gente que gosta mesmo de reclamar por tudo, até quando a falha é dela própria! kkkkkkkk

 

A arte, em todas as suas formas, é ponte entre o que sentimos e o que o mundo vê. É construção, é voz, é som e cor mas acima de tudo, é entrega. Neste Dia do Artista, celebramos todos os que tornam o mundo mais leve, sensível e criativo.

Que este manual seja a inspiração para você continuar, recomeçar ou simplesmente sentir a arte do seu jeito. Seja qual for a sua arte, nunca deixe de criar, ousar e se reinventar — porque é isso que faz a comunidade Habblet ser tão viva, única e inesquecível!

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